quarta-feira, 7 de maio de 2014

Triatlo do Estoril 2014



À boleia de um casamento de um amigo, fui pela primeira vez ao Triatlo do Estoril encarando-o como um bom treino, mesmo tendo em conta a distância Olímpica.
Foi a minha segunda prova da época depois de um Triatlo de Alpiarça de boas sensações (e o melhor tempo neste percurso).
 Encontrei-me lá com os meus colegas do Clube Fluvial Vilacondense: Tiago Pinho e Tó Salgado. FInalmente este ano temos vários atletas a competir nas provas. Um grande progresso relativamente aos anos enteriores onde muitas vezes fui o único a competir pelo clube.

Natação
Estas partidas fora de água não são o ideal para mim, não tenho prática de entrar na água rapidamente, sou ultrapassado e quando mergulho sou brindado com pontapés na cara.
Cheguei mesmo a pensar em desistir, ainda mal acordado do casamento na noite anterior, mas com o passar da confusão fui-me sentido melhor. Sem relógio por ter partido a bracelete, o tempo era uma incógnita.
Acabei por fazer um tempo lento, de cerca de 30 minuitos, fruto dos poucos treinos de natação que tenho tido (tenho focado na corrida).
A transição para o ciclismo foi a mais longa em distância de sempre, mas até fui rápido para as circunstâncias (3:06).

Ciclismo
As idas para o trabalho têm me deixado forte no ciclismo, excepto no meu calcanhar de aquiles: os retornos. Aguentei todos os grupos em subidas, descidas, mas quando chegavam os retornos perdi o contacto com alguns grupos fortes que me davam voltas de avanço. De qualquer forma aguentei bem, também puxei um bocado, mas quem estava em grande era o meu colega Tó Salgado, que passou pela frente bastante tempo. Além de nós poucos se atreviam a puxar nesse grupo. O tempo final foi óptimo: 1:10:14 mas parece que a distância não chegava aos 40 km.

Corrida
A corrida era o que tinha treinado mais, mas maioritariamente longas distância (20km a 30km), pelo que 10km a andar bem seria um bom teste. E na primeira volta até me senti algo solto, num percurso sempre em ziguezague a subir e a descer nos jardins do Casino do Estoril. O pior foi a segunda volta das quatro. Na principal subida senti uma dor de burro enorme que me obrigou a abrandar. E a partir daí, sempre no limite da dor acabei por andar bem mais devagar. Resultado: 52:02, longe de ser brilhante.

Conclusão
No que seria apenas um teste, acabei por fazer o meu melhor tempo de sempre num triatlo olímpico fruto de um grande ciclismo e de segmentos de natação e atletismo medianos. Para a história fica o 163º lugar masculino com 2:38:59 

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